Mãos usando calculadora e anotando custos e preços em caderno sobre mesa de madeira

Quando você começou a vender online, talvez tenha pensado que o difícil seria só conseguir clientes. Mas logo percebeu: acertar no preço é, muitas vezes, o que realmente decide se o negócio cresce ou vira dor de cabeça. O preço certo permite que você continue vendendo, atraia clientes e tenha lucro de verdade, aquele que você sente no bolso no fim do mês.

Talvez esteja se perguntando: por que tanto trabalho para precificar? Vamos explicar tudo, do básico até os detalhes que parecem invisíveis, mas fazem toda a diferença. Você vai entender os tipos de custos, impostos, taxas específicas dos marketplaces, e como calcular margens sem se perder. Vai ver também que não existe só uma forma certa de chegar ao preço, existem métodos para diferentes estratégias. E, claro, vai descobrir como ferramentas como a Oquesobra facilitam sua rotina (sem surpresas desagradáveis!).

O preço certo decide se você vende muito e lucra, ou muito e não ganha nada.

Neste artigo, vamos conversar sobre:

  • Por que calcular preços corretamente é tão importante;
  • Como identificar e somar custos detalhados;
  • O que muda por causa dos impostos e taxas no Brasil;
  • Como escolher metodologias para chegar a preços competitivos e lucrativos;
  • Como adaptar preços em cenários de promoção, desconto ou quando o próprio custo muda;
  • Como integrar o controle de preços com a gestão financeira e o dia a dia em marketplaces;
  • Quais ferramentas (incluindo a Oquesobra) podem transformar o jeito que você faz isso tudo.

Então sente-se, pegue aquele café, e vamos dar este passo a passo juntos!

Por que errar no preço é um risco real para o vendedor online?

Talvez você já tenha ouvido que “preço é tudo”. Não é bem assim, mas está perto disso. Segundo dados do IBGE, o comércio eletrônico no Brasil cresceu 41% em 2020. Esse crescimento trouxe muitos novos vendedores e, com eles, uma competição acirrada. Neste mercado, o preço precisa ser pensado com cuidado, não simplesmente jogado de acordo com a concorrência.

Vamos imaginar duas situações comuns:

  • Você coloca um preço muito baixo: vende bastante, mas, quando faz as contas, não sobra quase nada, ou até fica no prejuízo. Já aconteceu?
  • Você joga o preço lá em cima: tenta garantir um lucro confortável, mas percebe que os pedidos somem, porque o cliente busca outra oferta mais atraente.
É fácil confundir muito movimento com muito lucro, e eles não são a mesma coisa.

Um preço correto é o que cobre todos os seus gastos, paga o seu trabalho, respeita o quanto o cliente pode e quer pagar, e ainda garante lucro para crescer. É este equilíbrio que mantém o negócio saudável e sustentável, mês após mês.

Calculando os custos: o pulo do gato da precificação

Antes de sonhar com margens e lucros, olhe para seus custos. Aqui, muitos vendedores tropeçam, geralmente por esquecer despesas pequenas ou custos que mudam mês a mês.

Custos fixos: aqueles que chegam todo mês

Custos fixos não mudam tanto conforme você vende mais ou menos. São exemplos:

  • Aluguel do espaço (mesmo que seja um quartinho só para estoque);
  • Salários e benefícios dos funcionários (incluindo seu próprio “salário de dono”, quando aplicável);
  • Conta de luz, água, telefone, internet (o “mínimo” para manter o negócio);
  • Manutenção de sistemas, plataformas ou aplicativos recorrentes.

Repare que, mesmo se vender 1 ou 100 produtos no mês, esses custos aparecem. Para eles entrarem no cálculo de cada produto, você deve ratear. Assim:

Divida o total do custo fixo pelo total de vendas planejadas. O resultado é o custo fixo que cada produto carrega.

Exemplo rápido: se seu custo fixo mensal é R$ 1.000 e você planeja vender 500 produtos, cada um precisa “carregar” R$ 2,00 do fixo. Se vender menos, esse peso sobe.

Custos variáveis: acompanhe de perto

Já os custos variáveis mudam a cada venda. São, por exemplo:

  • Preço de compra da mercadoria ou matéria-prima;
  • Frete de entrada (para o seu estoque);
  • Embalagens usadas por pedido;
  • Comissão do marketplace;
  • Meios de pagamento (tarifa do cartão, Pix ou boleto);
  • Frete grátis (se você quem paga).

Aqui, quase tudo depende do volume de vendas e do valor de cada pedido. Por isso, registre cada despesa da maneira mais detalhada possível.

Caixas, embalagens e produtos organizados em prateleiras de estoque

Impostos: nunca ignore

No Brasil, a carga tributária sobre vendas chega a 33,17% do PIB segundo a Receita Federal. Cada regime tributário tem seu cálculo próprio, então dedique atenção extra a este ponto. Entre as principais tributações, veja:

  • ICMS: imposto estadual sobre circulação de mercadorias, podendo variar de 17% a 25% dependendo do estado e do segmento, conforme a Receita Federal detalha;
  • PIS/COFINS: federais, incidem sobre o faturamento e variam conforme o regime;
  • ISS: para serviços, não costuma atingir produtos físicos, mas pode entrar em marketplaces que oferecem serviços agregados;
  • Simples Nacional, Lucro Presumido ou Real: o método de apuração afeta o tamanho do impacto sobre o preço de cada item.

O segredo é saber ao certo o quanto o seu negócio paga por cada produto vendido. Até porque estes custos “invisíveis” corroem margens se forem esquecidos. Controle, nem que seja em uma planilha. Ou, melhor ainda, em soluções desenvolvidas justamente para isso.

Cada centavo esquecido nos impostos pode virar prejuízo sem você perceber.

Taxas dos marketplaces: entram na conta?

Se você vende por marketplaces, sabe que quase sempre há tarifas, e elas não são baixas! Podem variar entre 10% e 20% ou até mais, conforme a categoria do produto e condições do contrato.

  • Comissão sobre o valor da venda (incluindo frete, em alguns casos);
  • Taxa fixa por anúncio;
  • Tarifas de pagamento ou intermediação financeira.

Esses valores precisam ser considerados no preço de venda, sem exceção. Ignorá-los costuma ser o erro que tira o sono do vendedor.

Resumo prático para identificar todos os custos

  • Faça uma lista detalhada (físico, digital, pequeno ou grande, não importa);
  • Some tudo que é fixo e divida pelo volume projetado de vendas;
  • Calcule todos os custos variáveis de cada item vendido;
  • Inclua tributos e taxas dos marketplaces sem arredondar;
  • Tenha registros atualizados e revise todo mês, pois tudo pode mudar.

Parece difícil? Um pouco. Mas a diferença no resultado (e na tranquilidade do seu negócio) faz valer a pena o esforço.

Margem de lucro: como encontrar o número certo para o seu segmento

Depois de organizar os custos, chegou a hora de olhar para o lucro, aquilo que faz o negócio valer a pena. Mas quanto cobrar a mais para garantir um lucro saudável?

Calculadora e papéis com cálculos de margem e preços de produtos

O que é margem de lucro?

A margem de lucro é representada pela diferença (em reais ou porcentagem) entre o preço de venda e o custo total do produto. Simplificando:

Margem de Lucro = Preço de Venda - (Custo Fixo Unitário + Custo Variável + Impostos e Taxas)

Depois de feito este cálculo, a margem pode ser vista em dois formatos principais:

  • Margem bruta: quanto “sobra” após cobrir custos diretos;
  • Margem líquida: quanto realmente fica, descontando todas as despesas (inclusive administrativas, marketing, etc.).

Exemplo:

  • Preço de venda: R$ 100,00
  • Custo total (produto + fixos + variáveis + imposto + taxas): R$ 70,00
  • Margem de lucro bruta: R$ 30,00 ou 30%

Mas qual margem é ideal?

A resposta depende de fatores como:

  • Regra do seu mercado: moda, eletrônicos, cosméticos, cada um “aceita” margens diferentes;
  • Nível de concorrência: mercados saturados exigem margens menores para competir;
  • Força da sua marca: se for reconhecida, dá para cobrar mais;
  • Público-alvo: preço mais baixo pode gerar grande volume, mas atender nichos pode permitir margens mais altas (ainda que com volume menor).

Um levantamento da Fundação Getulio Vargas sugere margens médias entre 10% e 30%, variando conforme segmento. Mas, atente: não siga médias cegamente. Conheça sua realidade e ajuste conforme suas metas de crescimento, risco e elasticidade da procura.

Como calcular o percentual de margem?

Se quiser um cálculo rápido, faça assim:

  • Some todos os custos diretos e indiretos do produto;
  • Estabeleça o percentual desejado de margem (exemplo: 20%);
  • Divida o custo total por (1 - margem em decimal).

Exemplo prático: custo = R$ 70, margem = 20% (0,20).

  • Preço = 70 / (1 - 0,20) = 70 / 0,8 = R$ 87,50

Assim, vende a R$ 87,50, cobre tudo e lucra R$ 17,50 (20% sobre o preço final).

Planilha digital com fórmulas de cálculo de preços online

Devo sempre seguir a margem calculada?

Nem sempre. Às vezes, vender um produto com margem menor faz sentido se ele atrai clientes para outros itens mais lucrativos, ou se o giro de estoque é prioridade no momento. Por outro lado, subir demais a margem pode afastar o público.

Mudanças de mercado exigem atenção contínua. O bom caminho é perceber, com o tempo, onde está o ponto de equilíbrio entre vender bem e lucrar o necessário para crescer.

Métodos de precificação: do prático ao estratégico

Agora a dúvida: como transformar toda essa teoria em preço real? Existem vários métodos e, muitas vezes, você vai usar mais de um. Dois deles são campeões de uso, recomendados inclusive pela Fundação Getulio Vargas para vendas online por serem objetivos e acionáveis.

O método do markup divisor

O markup divisor é um dos favoritos do varejo, principalmente no comércio online. Ele permite que, ao incluir no cálculo todos os percentuais de custos, impostos e margem de lucro, o vendedor tenha clareza sobre o preço final rapidamente.

Como calcular?

  1. Identifique a soma dos percentuais (em relação ao preço de venda) de todos os custos: impostos, comissão do marketplace, contribuições, taxas de cartão e a margem desejada.
  2. Some essas porcentagens e subtraia de 100%.
  3. Divida o custo total do produto pelo resultado em decimal.

Exemplo:

  • Custo total do produto: R$ 50,00
  • ICMS: 18% ; Comissão do marketplace: 15% ; Taxas e outros: 5% ; Margem desejada: 20%
  • Soma dos percentuais: 18 + 15 + 5 + 20 = 58%
  • Markup divisor: 100% - 58% = 42% ou 0,42
  • Preço de venda: 50 / 0,42 = R$ 119,05

Dessa maneira, nenhum custo escapa da conta. Isso ajuda, por exemplo, quem trabalha em marketplaces com diversas tarifas e tributações, como é comum no Brasil.

Análise de percepções de valor

Esse método olha para fora do negócio. Aqui, o preço é estabelecido após analisar o valor percebido pelos clientes. O consumidor paga mais caro por materiais diferenciados, design exclusivo, atendimento diferenciado ou marca.

  • Pesquise quanto clientes de seu perfil estão pagando por produtos similares;
  • Observe o que valorizam: rapidez, customização, disponibilidade ou marca;
  • Testes A/B de preços ajudam a encontrar o teto aceitável para o mercado.

O ajuste pode tanto aumentar como reduzir o preço, dependendo da sua leitura sobre o valor real percebido pelo público.

Outros métodos secundários (e por que eles nem sempre funcionam?)

  • Preço baseado em concorrência: serve de referência, mas nunca deve ser usado isoladamente, pois você ignora seus próprios custos;
  • Preço psicológico: aproxima valores a números que “parecem” melhores, como R$ 39,90 ao invés de R$ 40,00. Isto ajuda nas compras por impulso.

Na prática? Junte métodos! Use markup para garantir lucratividade mínima, depois confere se o preço está dentro do que o público aceita pagar, e se destaca ou não no meio dos concorrentes.

Recalcule sempre, porque custos e mercado mudam o tempo todo.
Caderno aberto mostrando comparação de valores e percepções de produtos

Como adaptar o preço a promoções, descontos e mudanças de custo

Nada é estático no comércio online. Um fornecedor sobe o preço, um concorrente entra em promoção, o frete encarece. O segredo é reagir rápido, sem comprometer a saúde do negócio.

Promoções: como não transformar alegria em prejuízo?

Ao criar uma promoção, desconto ou cupons, sempre calcule o impacto do preço reduzido sobre sua margem. Às vezes, baixar 10% no preço “come” todo o seu lucro. Recorra ao cálculo detalhado e, se necessário, limite ofertas só para produtos com margem confortável ou para períodos muito curtos.

  • Evite descontos maiores do que o aumento do fluxo de vendas pode compensar;
  • Analise se promoções geram vendas extras em produtos de alto giro ou só trocam pedidos já certos (sem vantagem);
  • Pense em descontos progressivos, que só valem para quem compra mais unidades ou agrega um segundo produto.
Vendedor aplicando promoção em site no computador

Descontos por volume: faça as contas até o fim

Oferecer desconto por quantidade só faz sentido se o ganho com o aumento da venda superar a queda da margem unitária. Para descobrir o ponto de equilíbrio, multiplique o novo lucro unitário pela quantidade adicional que precisa vender para igualar (ou superar) o lucro total ao preço cheio.

Custos variáveis subindo: como agir rápido?

Inflação, dólar, fornecimento... Os custos do produto mudam. Aqui, recalcular o preço é questão de sobrevivência. Com controles automatizados, fica mais fácil. Se você ainda não faz isso, considere implantar uma rotina periódica de revisão dos custos (semanal, quinzenal ou, para quem tem muitos produtos, até diária).

Atualize custos sempre que receber uma nova remessa ou nota do fornecedor.

Frete: grátis ou pago?

O frete “grátis” atrai, mas só funciona se for embutido no preço sem prejudicar o lucro. Simule diferentes possibilidades:

  • Frete grátis para compras acima de determinado valor;
  • Cobrança de parte do frete apenas em regiões distantes ou para produtos mais pesados;
  • Testes com diferentes percentuais embutidos no custo.

Ferramentas de precificação costumam ajudar a projetar esses cenários rapidamente.

Carrinho de compras virtual com cálculo de frete destacado

Automação na precificação: por que deixar de ser manual faz tanta diferença?

Vender por marketplaces exige agilidade em ajustar preços e margens, especialmente quando há centenas de produtos. O controle manual não acompanha mudanças diárias de custos, concorrência, taxas e promoções dos próprios marketplaces. Por isso, a automação é a solução natural.

Como funcionam as ferramentas automatizadas?

Hoje, plataformas como a Oquesobra integram dados dos principais marketplaces e fornecem:

  • Cálculo automático das margens de cada produto vendido;
  • Alertas de produtos vendendo no prejuízo (pouca margem ou com custo acima do planejado);
  • Análise em tempo real do desempenho financeiro das vendas;
  • Relatórios detalhados com sugestões de ajuste de preços;
  • Identificação rápida de produtos com baixo giro ou excesso de desconto.

Essas funções permitem decidir com agilidade, evitando prejuízos “invisíveis” e aproveitando oportunidades de negócio rápidas.

Ferramentas automatizadas transformam números soltos em decisões reais.
Dashboard de automação de precificação em tela de computador

E a integração com marketplaces?

Com integração direta, a atualização dos preços acontece em segundos. Além disso, adapta-se a políticas de frete, taxas e promoções instantaneamente. O tempo que seria gasto conferindo planilha a planilha (e correndo risco de errar) é investido em estratégia e crescimento real do negócio.

Do preço ao controle inteligente: integrando precificação à gestão financeira

Precificar não é um processo isolado, é parte da gestão do negócio. Quem consegue enxergar onde o dinheiro entra, sai e sobra, toma decisões seguras para investir, negociar, fazer promoções e crescer. Veja maneiras práticas de integrar a política de preços com o controle financeiro completo.

Controle de estoque e precificação: um ciclo virtuoso

O mix de produtos muda, o volume vendido muda mais ainda. Unir os dados de estoque à precificação ajuda, por exemplo:

  • Identificar itens que estão parados no estoque e merecem campanhas específicas (sem jogar todo o lucro fora);
  • Evitar a compra de produtos com baixo giro e pouca margem;
  • Entender se vale a pena investir em novos segmentos ou aumentar a oferta de itens campeões de rentabilidade.
Vitrine de loja e planilha de controle de estoque digital

Monitoramento do desempenho: o preço precisa de feedback

Trabalhar com relatórios (de vendas, margem, estoque, reclamações) indica quando o preço está cumprindo sua função. Ajuste rápido faz toda diferença.

  • Quando as vendas de um produto caem sem motivo aparente, avalie se a concorrência baixou o preço, se surgiram alternativas ou se algum custo foi ignorado;
  • Se o volume cresce, mas a margem cai, talvez a estratégia de desconto esteja errada ou o custo deles não tenha sido bem calculado.

Planejamento é flexibilidade

De tempos em tempos, revise suas políticas. Novos custos, impostos, sazonalidades e até regulamentações surgem. Estar preparado para recalcular e ajustar torna o negócio menos assustador, e muito mais seguro.

Etapas do processo: passo a passo prático para formar o preço certo

Resumindo, aqui vai um roteiro que você pode seguir sempre que lançar um novo produto, ou reavaliar algo já em catálogo:

  1. Liste seus custos fixos e calcule quanto cada produto deve “carregar”;
  2. Some todos os custos variáveis específicos de cada venda;
  3. Inclua todos os impostos e taxas específicas do marketplace e do tipo de produto;
  4. Defina a margem de lucro esperada (base na estratégia, segmento e experiência);
  5. Escolha o método principal (markup, percepção de valor, ou combine os dois);
  6. Verifique se o mercado “aceita” o preço (pesquisa na concorrência, testes de percepção);
  7. Use ferramenta ou planilha para simular cenários (promoção, desconto, frete, aumento de custos);
  8. Registre tudo para monitorar e ajustar com rapidez;
  9. Crie rotina de revisão periódica dos preços e margens;
  10. Se possível, automatize esse processo com plataformas como a Oquesobra.

Esse passo a passo diminui o risco de prejuízo e traz previsibilidade ao crescimento do seu negócio. Também permite que você se prepare para promoções sem sustos.

Quadro branco com passo a passo de precificação anotado

Precificação dinâmica: quando mudar o preço vale a pena?

Alguns segmentos do e-commerce já trabalham com precificação dinâmica: preços que mudam conforme a época, volume vendido, estoque ou até a demanda do dia.

  • Produtos sazonais (brinquedos em datas comemorativas, artigos de inverno/verão, eletrônicos em lançamentos);
  • Excesso de estoque ou escassez de determinado item (peça-chave para ajustar rápido);
  • Respostas à movimentação dos concorrentes (uma grande liquidação pode exigir ajuste rápido para reter clientes).

Para quem atua sozinho, ou com estoque pequeno —, esse tipo de ajuste é mais limitado. Mas ainda assim, ter uma rotina de revisão ajuda a não perder oportunidades.

Ferramentas ajudam aqui também

Plataformas como a Oquesobra monitoram em tempo real custos e margens. Se detectam alteração relevante (custo mais alto, venda abaixo do custo, estoque parado), sugerem o ajuste ou até fazem a correção automaticamente, conforme a configuração que você escolher.

Preço bom hoje pode não ser suficiente amanhã. Ajustar é sinal de inteligência, não de erro.
Gráfico mostrando oscilação de preços ao longo do tempo

Erros comuns na formação do preço online (e como fugir deles)

Mesmo quem já vende há anos acaba cometendo deslizes. Se identificou algum destes, não se culpe. O importante é ajustar daqui para a frente:

  • Esquecer custos pequenos: embalagem, tarifas de transferência, impostos municipais, taxas “escondidas” do marketplace entram aos poucos, mas impactam no conjunto;
  • Calcular só o preço da mercadoria: quando vende, percebe que os recebíveis não cobrem nem metade do que imaginava;
  • Copiar preços dos outros cegamente: cada negócio tem custos e contextos próprios. O preço do outro pode não pagar as contas do seu negócio;
  • Não atualizar custos e preços com frequência: o mercado muda rápido e, se você não acompanha, pode ficar para trás (ou no prejuízo);
  • Negligenciar o impacto dos impostos: o peso médio dos tributos no comércio do Brasil é altamente relevante, como alertado pelos dados da Receita Federal;
  • Desconsiderar promoções e descontos sem cálculo: baixar preço por impulso consome a margem mais rápido do que se imagina.
Vendedor apreensivo revendo erros de precificação no computador

Dicas práticas para o controle do preço dia a dia

  • Crie o hábito de registrar cada despesa, mesmo a menor;
  • Programe (no calendário do celular mesmo!) revisões semanais ou mensais dos preços principais;
  • Use planilhas integradas com alertas de margem mínima;
  • Se der, automatize a integração entre vendas, estoque e contas;
  • Conte sempre com o apoio de ferramentas especializadas como a Oquesobra, elas reduzem erros, aceleram decisões e mostram o que você não vê no dia a dia corrido.

Às vezes, é só um pequeno detalhe que separa o sucesso da dor de cabeça. E pode acreditar: um preço bem feito, que cobre tudo e ainda garante “dinheiro de verdade” no fim do mês, é esse detalhe.

Coloque o preço certo e comece a vender com tranquilidade.

Como a Oquesobra pode transformar sua rotina de precificação

No meio de tantas fórmulas, taxas, custos variando sem parar e a pressão de ser competitivo, contar com o apoio de sistemas inteligentes não é mais luxo, é sobrevivência.

  • Integração completa: conecte seus marketplaces e tenha dados automatizados de vendas, margem real, taxas e impostos;
  • Alertas rápidos: seja avisado sobre qualquer venda feita no prejuízo, sem depender de cálculos manuais;
  • Relatórios visuais claros: entenda, em gráficos e tabelas, onde estão seus melhores e piores produtos;
  • Revisão de margens: permita que a plataforma sugira ajustes, com base no cenário real de sua operação;
  • Experiência gratuita, sem precisar cartão e sem risco: faça o teste e veja a diferença na sua gestão e resultado.

O controle automatizado libera seu tempo para pensar no crescimento, não só apagar incêndios. E dá tranquilidade para agir rápido nas oportunidades e proteger suas margens quando o mercado ficar desafiador.

Dashboard integrado com relatórios de marketplaces

Mercado em crescimento exige inteligência em preço

Dados do IBGE mostram crescimento vigoroso do e-commerce no Brasil. Esse cenário acirra a competição, mas também multiplica as oportunidades para quem trabalha com informação, método e tecnologia ao seu favor.

Não basta copiar modelos ou esperar volume para compensar margem baixa. O segredo está em conhecer seus números, revisar sempre, adaptar mais rápido que os outros e buscar apoio em sistemas pensados pelo e para vendedores digitais, como a Oquesobra.

Quem controla seus preços, controla seu futuro no marketplace.
Vendedor planejando expansão em marketplace

Resumindo: precificação é construção, não fórmula mágica

Precificar produtos online é uma arte com um pouco de ciência, e muito de disciplina. Requer olhar para dentro (custos, impostos, margens), para fora (o cliente e os concorrentes), fazer contas com frequência, corrigir o rumo rápido e não ter medo de admitir erro. Quem faz isso constrói negócios saudáveis, lucrativos e preparados para crescer de verdade, mesmo num cenário volátil como o digital brasileiro.

E se já está cansado de surpresas ao fechar o mês, está na hora de testar ferramentas que facilitam essa rotina. A Oquesobra tem sua experiência gratuita pronta para você. Dê este passo, sinta o controle nas suas mãos e tome melhores decisões de preço, lucros e crescimento, sem dor de cabeça, sem adivinhação.

Seu preço, seu lucro, seu controle. Experimente a Oquesobra agora e sinta a diferença de um negócio enxuto e sustentável.

Conclusão

O controle cuidadoso do preço no ambiente digital não serve só para garantir venda, ele é o coração do lucro real e do crescimento sustentável. Ao calcular detalhadamente todos os custos, considerar tributos e taxas, definir margens coerentes e usar métodos modernos, você evita surpresas, cuida do caixa e posiciona sua marca de maneira inteligente em mercados hipercompetitivos.

Ferramentas como a Oquesobra trazem agilidade, praticidade e segurança, tornando o dia a dia de quem depende das vendas online muito mais simples. Automatize, monitore e ajuste sempre que necessário. Isso vai garantir não só sobrevivência, mas prosperidade, flexibilidade e liberdade para inovar.

Quer sair do susto para o controle? Faça agora o teste gratuito da Oquesobra e descubra o que sobra de verdade no seu negócio.

Perguntas frequentes sobre precificação de produtos online

O que é precificação de produtos online?

Precificação de produtos online é o processo de estabelecer o valor de venda dos seus produtos em ambientes virtuais, como lojas próprias ou marketplaces. Leva em conta todos os custos, impostos, taxas e a margem de lucro desejada, adaptando a estratégia ao comportamento do cliente e à concorrência digital. É uma atividade contínua, fundamental para garantir que cada venda realmente gere lucro, e não só movimento.

Como definir o preço de um produto online?

Para definir o preço de um produto online, você deve somar todos os custos fixos rateados (aluguel, salários, sistemas), custos variáveis (compra, frete, taxas de marketplace e meios de pagamento), tributos e a margem de lucro que deseja. Depois, escolha o método de cálculo adequado, como o markup divisor, para obter o preço de venda final, e confira se ele faz sentido comparando com a percepção de valor do consumidor e análise do mercado.

Vale a pena seguir tabelas de preço?

Tabelas de preço podem ser um ponto de referência rápido, mas nunca substituem o cálculo real considerando suas próprias despesas, impostos e margens. Cada negócio tem custos e contextos diferentes. Use tabelas como guia inicial, mas faça sempre seus ajustes para garantir que o seu preço cubra tudo e gere o lucro necessário.

Quais erros evitar ao precificar online?

Evite esquecer custos “invisíveis” como taxas pequenas, impostos variáveis ou despesas administrativas; não copie preços do concorrente sem avaliar seu cenário; não mantenha preços sem revisá-los em momentos de inflação ou aumento de custos e, principalmente, nunca faça promoções sem recalcular a nova margem. Cada detalhe não controlado pode transformar lucro em prejuízo.

Existe ferramenta para calcular preços online?

Sim, existem ferramentas específicas para vendedores digitais que calculam preços, avaliam margens e mostram em tempo real quais produtos são mais lucrativos ou estão vendendo com prejuízo. Oquesobra, por exemplo, integra marketplaces, automatiza os cálculos e oferece relatórios detalhados para facilitar o controle da precificação, evitando surpresas ruins no fim do mês.

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Marta do OQS

Sobre o Autor

Marta do OQS

Marta é uma copywriter e web designer com 20 anos de experiência, apaixonada por desenvolver soluções digitais inovadoras que facilitam o dia a dia do empreendedor digital. Ao longo de sua trajetória, Marta tem se dedicado a criar estratégias que unem tecnologia, funcionalidade e resultados práticos para vendedores em marketplaces. Seu interesse constante por performance financeira, integração de sistemas e otimização de processos guiam todos os seus projetos e conteúdos.

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